Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam:

Abertura da exposição:
30 de setembro, às 17h
Local:
MUHCAB
Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira
Rua Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro, RJ
Visitação:
01.10 a 29.10.2022, de quinta a sábado,
das 10h às 17h. entrada gratuita
Realização e curadoria:
Carolina Rodrigues
João Paulo Ovidio
Luana Aguiar
Priscila Medeiros
Artistas:
Guilherme Kid
Ismael David
Joelington Rios
Joyce Olipo
Juliana Pereira dos Santos
Karine de Souza
Leandro e Silva
Marina Souza
MC Faixas
Osvaldo Carvalho
Siwaju Lima
Tete Silva
Thaís Basilio
Thais Iroko
Viviane Laprovita
*as obras dessa exposição contam com o recurso de audiodescrição para acessibilidade de pessoas com deficiência visual
Com curadoria e realização de Carolina Rodrigues, João Paulo Ovídio, Luana Aguiar e Priscila Medeiros, o projeto “Arte como trabalho: estratégias de sobrevivência” chega a sua segunda edição. Realizado no MUHCAB - Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, tem como objeto principal uma exposição de artes visuais, acompanhada de ações educativas, ciclo de palestras online, oficina de capacitação em produção cultural e a publicação de um catálogo no formato e-book.
Neste ano, foram recebidas um número expressivo de inscrições na seleção pública do projeto, na qual propostas de 15 artistas residentes no estado do Rio de Janeiro foram selecionadas: Guilherme Kid, Ismael David, Joelington Rios, Joyce Olipo, Juliana Pereira dos Santos, Karine de Souza, Leandro e Silva, Marina Souza, MC Faixas, Osvaldo Carvalho, Siwaju Lima, Tete Silva, Thaís Basilio, Thais Iroko e Viviane Laprovita. As obras selecionadas compreendem grande multiplicidade de linguagens entre pintura, escultura, fotografia, performance, objeto, instalação e videoarte.
O caminho apontado pela poética das/dos artistas presentes traz a concepção de trabalho sob a perspectiva da história afro-brasileira, que também aflora a partir do território em que a exposição é realizada. O MUHCAB é situado no bairro da Gamboa que, junto a outros bairros da região portuária da cidade do Rio de Janeiro, compõem a Pequena África - termo cunhado pelo artista Heitor dos Prazeres para nomear uma área marcada pelo mercado escravista do Cais do Valongo e também pela rede de solidariedade e resistência negra que se formou aos arredores com o passar do tempo. É nesse local que se constituem diversas estratégias para construir meios de trabalho dignos e a luta pela sobrevivência da intelectualidade e dos fazeres artísticos afro-diaspóricos.
A segunda edição do “Arte como trabalho” faz coro à proposta curatorial do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, ao apresentar obras que iluminam narrativas silenciadas, individuais e/ou coletivas, na perspectiva majoritária de trabalhadores da arte negras e negros. Reivindicam-se, portanto, a visão crítica sobre as relações laborais que estruturaram esse país, assim como o protagonismo histórico da força de trabalho, tecnologias, conhecimentos e poéticas artísticas do povo preto nesta diáspora.